CAGOU ESCARGOT
Do twiiter: Emir
Sader @emirsader
"Dilma anuncia hoje, em pronunciamento na TV sobre o
Dia Internacional da Mulher, a retirada total de todos os impostos da cesta
básica"...
Entenderam o escrotismo assistencialista mequetrefe petista?
O efeito prático é mínimo, o ilusório é máximo. Isso maquiará que a fome será
erradica. Feijão com arroz o povo tem. O povo precisa, realmente, de economia
fortalecida, trabalho, emprego e um bom salário para cada um poder fazer sua
própria feira.
Sem falar que isso vai andar na contramão do que diz e
sempre disse o PT: ajudará o grande produtor industrial, e os agricultores de
médio e pequeno porte irão ser prejudicados, pois não têm quantidade de
mercadoria suficiente para aguentar esse passivo, uma vez que serão obrigados a
vender mais barato. Em princípio parece melhor, mas ao passo que ele vende mais
barato o produto deixando de pagar o imposto, o que dá no mesmo, entretanto,
ele vende menos já que produz menos, por isso esse benefício o prejudicará.
Então, o que faz o governo? Simples, ele tira da boca de uma família e bota na
boca de outra, e no fim, socialmente falando, as coisas permanecem no mesmo
patamar de miserabilidade, porém com a fantasia de que isso melhorou a fome do
país.
O problema é quando o cara que ganha um salário mínimo
entrar no mercado pagar “80 conto” numa cesta básica que valia “100 conto”, ele
vai achar que isso é uma santidade governamental. Por quê? Ora, fácil: não é a
toa que o governo não investe em educação e ocupamos um dos piores do mundo no
quesito EDUCACIONAL. De modo que, se o povo num contexto generalista conjunto
tivesse uma educação apurada, ele iria perceber que esse benefício é uma
barganha, e iria perceber que não precisava disso, mas de um trabalho digno que
lhe rendesse em vez um salário mínimo, lhe rendesse dois. Daí, pouco importa se
a cesta básica seria “100 conto”, poderia até subir o preço dela e mesmo assim
daria certo. Iria perceber também que, mais eficaz do que eliminar os impostos
concernentes a cesta básica, seria melhor garantir o repasse desses impostos na
SAÚDE PÚBLICA, por exemplo. Entende?
Não. Não melhorará!
Aposto como essa medida em nada refletirá no nosso IDH
(índice nacional do desenvolvimento humano). O povo precisa de qualidade de vida,
isso sim. E um país que é a 5º economia mundial, tem muito bem condições de
fazer isso sem precisar maquiar as coisas e iludir a nação com assistencialismo
tacanho.
O povo não precisa que um quilo de feijão baixe de "3
reais" para "2 reais". Ele precisa, na verdade, que se tenha um
mercado forte, empregabilidade acentuada e educação importante para robustecer
a economia, conseguir seu negócio ou emprego, crescer a LIBERDADE ECONÔMICA,
que hoje a do Brasil ocupa o CENTÉSIMO lugar, e poder pagar sem escassez por um
quilo de feijão ou um prato de camarão a beira da praia! E o Brasil tem
condições para isso. Tem condições de fazer isso. Mas é muito fácil surrupiar
CEM impostos, guardá-los para si para fortalecer o PARTIDO ou guardá-los em
estatais para fortalecer o Estado e, em contrapartida, liberar UM imposto que,
aparentemente, salva um problema e, ficticiamente, faz justiça para que isso se
faça utopia perante a nação. PACIÊNCIA!
Quer dizer que enquanto Zé Dirceu e a PTzada como caviar em
hotel de luxo e Lula bebe sua cachaça da boa em palacetes, Eike Batista como escargot
na Torre Eiffel, o povo tem que ficar "pigorando", ainda, por uma
bandeja de ovos? Mesmo o Brasil estando como um dos ESTADOS mais ricos do
mundo?
Esquerdismo no poder, comunismo totalitário em vista,
socialismo em alta: coisa que não passa de um fascismo travestido, pois um
Estado que ocupa excelente posição na economia mundial, ter sua nação chorando
por um prato de comida é a coisa mais ILÓGICA do mundo. Sem dúvidas.
Por que ela não anuncia o lugar para onde vão os outros
impostos que o governo arrecada e não repassa à população em serviços públicos?
Por que ao invés de suprimir esse imposto, ela não repassa
em serviços públicos os impostos que existem, até mesmo os da cesta básica?
Por quê? Por quê? Por quê?